Há um ditado bem conhecido que diz “Avô fundador, pai gastador, filho mendigo”. Trata-se de um relato trágico, que reflete a realidade de muitos empreendimentos.
A maioria das Empresas Familiares não se organizam para planejar seu futuro e profissionalizar seus sucessores.
Novas gerações não se preparam para assumir os empreendimentos e acabam por levá-los à falência, deixando cair por terra todo o esforço dos fundadores para garantir um futuro melhor para sua família.
Uma pesquisa realizada pela Stanford University e a Institute of Executive Development (IED), conduzida pelo professor David Larcker, afirma que:
Todos os executivos entrevistados para a pesquisa acreditam que o tema sucessão tem importância vital hoje, bem como no passado. Contudo, a maioria não acredita que suas organizações estão fazendo o suficiente para se prepararem para eventuais mudanças em suas lideranças.
Karin Parodi, no periódico Harvard Business Review, afirma que: a transição de um único gerente pode comprometer toda uma divisão da empresa. Por isso, planejar a sucessão e continuidade não pode ser negligenciado nem visto como um evento isolado, é um caminho.
É preciso que os fundadores entendam que o planejamento familiar é um percurso onde se prepara os sucessores, para que estejam capacitados com todos os conhecimentos necessários para assumir seu lugar na empresa.
Como tornar isso possível?
O Protocolo Familiar é um instrumento privado formado através de um acordo entre os membros da família, que definirá as regras como cada um se comportará diante da empresa e dos bens que a família possui. Dentre elas:
Assim, é possível, através da mediação entre os fundadores e os demais membros da família, organizar e implantar um documento que busque ditar o futuro comportamento familiar, para garantir a continuidade de renda às gerações futuras.